segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Corpo, saúde e beleza

Você tem vontade de ter o corpo das mulheres que aparecem nas revistas? 
Observe as imagens a seguir:








E então? O que você tem a dizer a respeito do que viu?
Não acredite em tudo que você vê por aí. As edições realizadas por programas de computador não são nenhuma novidade e são milagrosas. Criam modelos simplesmente impossíveis de serem alcançados! Aprenda a enxergar a beleza que existe em você.

Revejam o vídeo discutido em classe sobre a produção do corpo que traz uma série de discussões importantes.


Para acrescentar um novo problema a essa temática de discussão vejam:



Não vale a pena colocar a saúde em risco para alcançar padrões de beleza dos mais absurdos, não é mesmo? Pensem nisso!

A história das coisas e o meio ambiente

Para ilustrar nossas discussões sobre o meio ambiente, tivemos a oportunidade de assistir ao vídeo A história das coisas. O vídeo é uma reflexão interessantíssima sobre essa cultura do consumismo.
Deixo aqui o vídeo para que vocês possam ver e rever e pensar sobre as inúmeras questões que ele coloca.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vocês conhecem o Marcelo Gleiser?

Marcelo Gleiser (Rio de Janeiro19 de março de 1959) é um físicoastrônomoprofessorescritor e roteirista. Conhecido nos EUA por seus lecionamentos e pesquisas científicas, no Brasil é mais popular por suas colunas de divulgação científica na Folha de S.Paulo, um dos principais jornais do país. Escreveu sete livros e publicou três coletâneas de artigos. Já participou de programas de televisão do Brasil, dos EUA e da Inglaterra, entre eles, Fantástico. Em 2007, foi eleito membro da Academia Brasileira de Filosofia.
Texto extraído de Wikipédia, a enciclopédia livre

Assistam ao trecho da entrevista e saibam um pouco mais dessa importante personalidade do nosso país.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Vista cansada - Otto Lara Resende

Já que fez grande sucesso entre a turma, e como prometido, transcrevo aqui o texto de Otto Lara Resende, Vista Cansada, para que vocês possam expressar suas opiniões.

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.

Para saber mais sobre o autor clique aqui!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Jogo da Literatura

Em especial sobre leitura literária, a Revista Nova Escola desafia seus leitores com jogo sobre clássicos da literatura nacional e internacional.

Testem seus conhecimentos! Basta clicar na imagem abaixo para abrir o jogo!


A respeito de Poemas e Poesia

Como vimos hoje, poesia é, na verdade, um efeito estético e não constitui uma exclusividade dos poemas. Como exemplo de texto "não-poema" que apresenta linguagem poética, lemos o seguinte conto:


Tarde de Sábado
Cecília Meireles

A tardezinha de sábado, um pouco cinzenta, um pouco fria, parece não possuir nada de muito particular para ninguém. Os automóveis deslizam; as pessoas entram e saem dos cinemas; os namorados conversam por aqui e por ali; os bares funcionam ativamente, numa fabulosa produção de sanduíches e cachorros-quentes. Apesar da fresquidão, as mocinhas trazem nos pés sandálias douradas, enquanto agasalham a cabeça em echarpes de muitas voltas.

Tudo isso é rotina. Há um certo ar de monotonia por toda parte. O bondinho do Pão de Açúcar lá vai cumprindo o seu destino turístico, e moços bem falantes explicam, de lápis na mão, em seus escritórios coloridos e envidraçados, apartamentos que vão ser construídos em poucos meses, com tantos andares, vista para todos os lados, vestíbulos de mármore, tanto de entrada, mais tantas prestações, sem reajustamento — o melhor emprego de capital jamais oferecido!

Em alguma ruazinha simpática, com árvores e sossego, ainda há crianças deslumbradas a comerem aquele algodão de açúcar que de repente coloca na paisagem carioca uma pincelada oriental. E há os avós de olhos filosóficos, a conduzirem pela mão a netinha que ensaia os primeiros passeios, como uma bailarina principiante a equilibrar-se nas pontas dos sapatinhos brancos.

Andam barquinhos pela baía, com um raio de sol a brilhar nas velas; há uns pescadores carregados de linhas, samburás, caniços, muito compenetrados da sua perícia; há famílias inteiras que não se sabe de onde vêm nem se pode imaginar para onde vão, e que ocupam muito lugar na calçada, com a boca cheia de coisas que devem ser balas, caramelos, pipocas, que passam de uma bochecha para a outra e lhes devem causar uma delícia infinita.

Depois aparecem muitas pessoas bem vestidas, cavalheiros com sapatos reluzentes, senhoras com roupas de renda e chapéus imensos que a brisa da tarde procura docemente arrebatar. Há risos, pulseiras que brilham, anéis que faíscam, muita alegria: pois não há mesmo nada mais divertido que uma pessoa toda coberta de sedas, plumas e flores, a lutar com o vento maroto, irreverente e pagão.

E depois são as belas igrejas acesas, todas ornamentadas, atapetadas, como jardins brancos de grandes ramos floridos.

Por uma rua transversal, está chegando um carro. E dentro dele vem a noiva, que não se pode ver, pois está coberta de cascatas de véus, como se viajasse dentro da Via-láctea. Todos param e olham, inutilmente. Ela é a misteriosa dona dessa tardezinha de sábado, que parecia simples, apenas um pouco cinzenta, um pouco fria. E a moça que vem, com a alma cheia de interrogações, para transformar seus dias de menina e adolescente, despreocupados e livres, em dias compactos de deveres e responsabilidades. É uma transição de tempos, de mundos. Mas os convidados a esperam felizes, e ela não terá que pensar nisso. Ela mal se lembra que é sábado, que é o dia de seu casamento, que há padrinhos e convidados. E quando a cerimônia chegar ao apogeu, talvez nem se lembre de quem é: separada dos acontecimentos da terra, subitamente incorporada ao giro do Universo.

Transcrevi-o aqui para proporcionar uma constante "degustação" de seu belo conteúdo. Aproveitem!

Lendo poemas...

Hoje, na tutoria de Língua Portuguesa, tivemos a oportunidade de ler juntos alguns poemas dos mais famosos poetas. A leitura não teve nenhum outro fim além do que se pode chamar de uma "degustação literária".
Selecionei alguns desses poemas para deixar aqui no blog. Seja para uma leitura mais atenta, seja para que vocês possam salvá-los, seja para que vocês expressem suas opiniões a respeito dos textos. De qualquer forma, não deixem de participar!



Corridinho
Adélia Prado

O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta,
com seus olhos cediços,
põe caco de vidro no muro
para o amor desistir.
O amor usa o correio,
o correio trapaceia,
a carta não chega,
o amor fica sem saber se é ou não é.
O amor pega o cavalo,
desembarca do trem,
chega na porta cansado
de tanto caminhar a pé.
Fala a palavra açucena,
pede água, bebe café,
dorme na sua presença,
chupa bala de hortelã.
Tudo manha, truque, engenho:
é descuidar, o amor te pega,
te come, te molha todo.
Mas água o amor não é.



A Idéia
Augusto dos Anjos

De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cai de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?!
Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!
Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas do laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica ...
Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No mulambo da língua paralítica.



Assim eu vejo a vida
Cora Coralina

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.



Autopsicografia
Fernando Pessoa

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.



Aqui. Hoje.
Jorge Luis Borges

Já somos o esquecimento que seremos.
A poeira elementar que nos ignora
e que foi o ruivo Adão e que é agora
todos os homens e que não veremos.
Já somos na tumba as duas datas
do princípio e do término, o esquife,
a obscena corrupção e a mortalha,
os ritos da morte e as elegias.
Não sou o insensato que se aferra
ao mágico sonido de teu nome:
penso com esperança naquele homem
que não saberá que fui sobre a Terra.
Embaixo do indiferente azul do céu
esta meditação é um consolo.
(Tradução: Charles Kiefer)



Língua portuguesa
Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!


E aí? Qual foi o seu poema favorito? Conte pra gente!
O poema que você gostaria de reler não está aí? Então peça nos comentários!
E fica aqui a dica do site do Projeto Releituras. Lá vocês encontrarão esses poemas e muitos outros textos de autores muito importantes. Confiram!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Volta às atividades!!!

Hoje demos inícios às nossas atividades do segundo semestre do PEJ!
Agradecemos a presença daqueles que colocaram a preguiça de lado e compareceram à tutoria.
E pra quem foi vencido pela preguiça, esperamos a presença de vocês, hein!!!
Aproveitamos para convidar os alunos que ainda não se inscreveram no projeto para participar conosco das atividades do segundo semestre! Muitas coisas esperam por vocês!!
Você que é aluno do 1º anos do EM do CELS não deixe de se informar mais sobre o projeto. Pergunte aos colegas participantes a opinião deles sobre o nosso trabalho e venha você também aprimorar seus conhecimentos!!
Aguardamos a presença de todos!!!

2ª Capacitação de Estagiários


Como muitos já sabem, o PEJ é um trabalho muito sério. Para atuar nas escolas, toda a equipe passa por muitos momentos de preparação. Um desses momentos é a Capacitação de Estagiários que acontece duas vezes no ano, sempre antes de iniciar os trabalhos do semestre. Nossa segunda capacitação de 2010 foi realizada em Teresópolis. Tivemos a oportunidade de estarmos juntos com colegas de outras equipes de outras escolas, curtindo o lugar sim, mas principalmente, trocando experiências e aprendendo muita coisa para levar para a nossa prática no projeto. Renovamos as forças para levar a vocês alunos o melhor que podemos oferecer. Esperamos que vocês aproveitem o máximo possível os nossos momentos de troca (já que vocês também ensinam muita coisa pra gente)!
Um ótimo semestre a todos nós!

Tia Dany e Tia Carlinha na 2ª Capacitação de Estagiários o Projeto Entre Jovens 2010

É assim que o PEJ está!


Só para atualizar as informações...

As tutorias do Projeto Entre Jovens no C.E. Leopoldina da Silveira estão acontecendo nos seguintes horários:
- Tutorias de Matemática:
Segunda e Quarta de 10h às 12h e de 13h às 15h.
- Tutorias de Português:
Terça e Quinta de 10h às 12h e de 13h às 15h.

Contamos com a seguinte equipe:
Priscila - Tutora de Matemática
Danielle - Tutora de Português
Carla - Estágiária de Pedagfogia
Elaine - Coordenadora do PEJ na escola
Clara - Supervisora do Instituto Unibanco

Se você é aluno do 1º ano do EM do CELS e deseja participar do PEJ procure um de nossos tutores nos horários de tutoria ou entre em contato através do nosso orkut (PEJ no Leopoldina). Você também pode se manter sempre atualizado aqui no blog.


Nova casa!

O blog do PEJ no Leopoldina mudou de endereço para melhor atender as nossas necessidades e para promover uma maior interação com os seus participantes.
Contamos com a sua presença, criatividade, participação e colaboração!
Sejam bem-vindos à casa nova e aproveitem o espaço!